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Internacional ASSASSINATO

Promotor antidrogas morto em atentado na Colômbia foi responsável por desarticular PCC no Paraguai

Marcelo Pecci trabalhou na detenção do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho no Paraguai, que entrou no país com documentos falsos Marcos Tenório e Marcos Morandi | 10/05/2022 - 15:43

10/05/2022 21h36
Por: Redação Fonte: MIDIAMAX
Promotor antidrogas morto em atentado na Colômbia foi responsável por desarticular PCC no Paraguai

O promotor paraguaio Marcelo Pecci, vítima fatal de um atentado enquanto passava férias na Colômbia nesta terça-feira (10), era conhecido por atuar fortemente no combate ao crime organizado, narcotráfico e lavagem de dinheiro.

Pecci passava a lua de mel em Cartagena, cidade turística do litoral colombiano. Os criminosos utilizaram um jet ski para assassinar o promotor paraguaio. Sua esposa não foi atingida no ataque.

Ele e a esposa esperavam o primeiro filho. Ainda não se sabe se os criminosos já teriam sido localizados e nem a motivação do crime.

O promotor é responsável por casos de repercussão, como extradição do árabe Kassem Mohamad Hijazi à desmontagem da maior estrutura aérea do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Paraguai.

Entre outros casos, Pecci investigou a morte do jornalista Léo Veras, em Mato Grosso do Sul, executado em fevereiro de 2020. Ele também foi designado para investigar o assassinato da filha do governador de Amambai, morta com 6 tiros no Paraguai.

Ele também trabalhou na detenção do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho no Paraguai, por porte de documentos falsos.

Seu principal caso em investigação era a operação “A Ultranza Py”, a maior contra a lavagem de dinheiro no Paraguai, que começou ao fim de 2019, em cooperação com órgãos dos Estados Unidos, a União Europeia e o Uruguai.

Em 2012 - Captura e expulsão de Kassem Mohamad Hijazi
Agentes da Unidade de Investigação Sensível da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e do Ministério Público conseguiram prender um cidadão árabe residente em Ciudad del Este. A detenção do estrangeiro foi para fins de extradição para os Estados Unidos. Operação realizada para desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro.

Em 2013 - Operação Falcão I
A Operação "Halcón I" da Senad conseguiu a apreensão de mais de 311 quilos de cocaína após confronto com traficantes em uma pista clandestina no distrito de Lima, San Pedro, no Paraguai.

Em 2014 - Operação Falcão VI
Apreensão de um carregamento de 350 quilos de cocaína a bordo de um avião monomotor Cessna 206 com matrícula boliviana tentou decolar, porém os tiros certeiros atingiram o trem de pouso do avião guiado por dois bolivianos. Aeronave não decolou e a droga foi apreendida.

Em 2016 - Mais de 18 toneladas de maconha em Villeta
Um total de 18.900 mil quilos de maconha prensada chegaram à sede do Senad em Assunção como resultado de um porto clandestino localizado no córrego Para'y, a cerca de 35 quilômetros de Villeta.

Em 2017 - Zootopia
Desmontagem da maior estrutura aérea do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Paraguai foi possível por meio de uma operação de inteligência interinstitucional batizada de "Zootopia" — com o resultado da qual se conseguiu a apreensão de mais de 500 quilos de cocaína.

Em 2018: Operação Austral
Desmantelou um esquema internacional de tráfico de drogas. Uma operação antidrogas das autoridades nacionais permitiu o desmantelamento de uma estrutura internacional de narcotráfico sediada no país. A operação consistiu em quatro batidas simultâneas nos departamentos de Itapúa e San Pedro. Foram apreendidos 448 quilos de cocaína, 7 aeronaves e cinco pessoas foram presas.

Captura e expulsão de Nader Mohamad
Na investigação realizada no Paraguai sobre lavagem de dinheiro contra Nader Mohamad Farhad, que tem dois pedidos de extradição dos Estados Unidos, um agente infiltrado lhe deu nada menos que 250 mil dólares, que foram remetidos ao exterior.

Em 2022 - A Ultranza Py
Durante desdobramento da operação “A Ultranza Py”, nove pessoas foram detidas, 25 pessoas acusadas de lavagem de dinheiro, além de um grande número de bens e veículos apreendidos, dentro do desdobramento nacional antidrogas denominado.

 

Corpo do promotor coberto com um pano azul e ao lado sua esposa grávida (Foto: Divulgação)
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